29 de mar. de 2016

amplitude


E esse é meu saldo final de hoje. Uma tela de Deus que me remete a uma dicotomia angustiosa de amplitude. Essa mesma tela que me traduz a vastidão do vazio e a rasa consistência desse mundo jovem, que tem suas atenções voltadas pra tudo aquilo que pra si é material descartável mas pseudo-lucrativo, também me traz a lucidez transcendente da imensidão de ar, matéria essencial pra vida e suficiente para a nossa mediocridade. Esta, inclusive, como plana superior frente aos moldes atuais de condição humana. De tanto nos aboletar de futilidades, perdemos a oportunidade de nos esvaziar dos tantos nadas e de nos sentir completos de tudo.

28 de fev. de 2016

tá pra nascer um sujeito bom escutador, melhor ainda vedor e péssimo falador nas presenças. bem que eu podia ser poeta, que só quando está sozinho e trancado, ou do lado de cá da tela, consegue se expressar.